A Cidade Maravilhosa te espera
Santa
Teresa é um bairro do
Rio de Janeiro, conhecido pelas construções históricas e pelos bondes que
circulavam em suas ruas. É onde Raquel morou a maior parte da sua vida, motivo
que nos levou a escolher a Igreja Matriz de Santa Teresa como local da
celebração do nosso casamento. Seus pais, sua avó e sua irmã moram no bairro
até hoje. Santa Teresa faz fronteira com os bairros Centro, Glória, Catete, Laranjeiras,Cosme Velho, Botafogo, Humaitá, Alto da Boa Vista, Rio Comprido e Catumbi.
Está localizado entre a
Região Central e a Zona Sul da cidade.
O
bairro conta com um polo gastronômico, principalmente ao redor do Largo dos
Guimarães, área nobre do bairro. Santa Teresa vem se firmando como uma das
principais atrações turísticas do Rio de Janeiro, o que faz com que muitos a
considerem como "o Montmartre Carioca", devido ao grande número de
artistas que possuem ateliê e residem no local. Por causa desse alvoroço
cultural, empresários estrangeiros estão investindo em Santa Teresa, adquirindo
e reformando propriedades no bairro, como é o caso do Hotel Santa Teresa e do
Castelo São Fernando.
O
bairro, carinhosamente chamado pelos cariocas de "Santa", é composto
de várias escadarias, ladeiras e ruas tortuosas, que ligam-no aos bairros
vizinhos. No alto, há uma impressionante vista, além dos acessos para o Parque Nacional da Tijuca e o Corcovado. O acesso já foi feito pelo bonde
com tração animal e elétrica (até 2011), conhecidos como “bonde de Santa
Teresa”, linhas de coletivos kombis e ônibus. Hoje
infelizmente o famoso bonde não circula mais pelo bairro, devido ao último
acidente occorrido em agosto de 2011. O acesso é feito pelos ônibus 006 e 014,
por carros, bicicletas, taxis ou a pé.
Tradicionalmente
vivem em Santa Teresa muitos intelectuais, acadêmicos, artistas, militares e
poliíticos, atraídos pelas características históricas, culturais e pela
qualidade de vida que o bairro proporciona. O bairro de Santa Teresa surgiu a partir
do convento de mesmo nome, no século XVIII. Foi inicialmente habitado pela
classe alta da época (músicos, jornalistas, políticos e intelecuais em geral),
numa das primeiras expansões da cidade para fora do núcleo inicial de povoamento,
o Centro da cidade. Surgiram, então, vários casarões e mansões inspirados na
arquitetura francesa da época, muitos dos quais estão em pé até hoje. O bairro
de Santa Teresa recebeu ao longo de toda sua existência muitos imigrantes
europeus.
Em
1872, surgiria o bonde que se tornou o símbolo do bairro, subindo as Ruas
Joaquim Murtinho e Almirante Alexandrino. Conforme as fotos antigas as cores
variaram, eram verde, parrarama prata e azul, mas passou a ser pintado de
amarelo, como os bondes de Lisboa, após reclamações de moradores que diziam
que o bonde "sumia" em meio à vegetação do bairro. O bonde ia do
bairro ao Centro da cidade em travessia sobre os Aqueduto da Carioca (na Lapa)
desde 1896, quando fez sua primeira viagem.
Com
o tempo, Santa Teresa perdeu seu status de bairro nobre, mas tornou-se,
ao longo dos anos, um bairro de interesse cultural e turístico. As principais
atrações são:
Santa Teresa abriga muitos ateliês. Mais notícias nos próximos meses
Um passeio no famoso bondinho de Santa Teresa seria ótima pedida para
conhecer o bairro, mas infelizmente
o bonde não circula mais nos dias de hoje. Quem for à Lisboa pode ver
veículos similares desfilando pelas ruas da capital portuguesa. Aqui no Brasil,
os bondes foram extintos na década de 60. O último bonde que circulou foi o de
Santa Teresa, que encerrou suas atividades em 2011, devido à um grave acidente
na linha Paula Mattos X Carioca.
Não conheço o local ainda. Parece que reabriu recentemente e abriga
exposições...
(Rua Almirante Alexandrino, 1405)
De autoria do artista chileno Jorge Selarón, a escadaria do Convento de
Santa Teresa ou escadaria da Lapa é uma escadaria que liga o bairro da Lapa ao
Bairro de Santa Teresa. Ela começa na rua que fica atrás da Sala Cecília
Meirelles e termina próximo à porta do Convento de Santa Teresa. A obra é um
mosaico composto de azulejos de diferentes regiões do mundo e alguns de autoria
do próprio Selarón. O mosaico foi iniciado em 1994, por conta da Copa do Mundo.
Desde então, Selarón não parou mais de construir e manter de pé obra de arte
que embeleza Santa Teresa e Lapa.
Quem quiser ter uma idéia do que foi o bonde de Santa Teresa, pode ir ao
Museu do Bonde, onde há uma exposição fotográfica desses veículos, bem uma
exposição de objetos relacionados ao bonde, como uniformes dos maquinistas,
entre outras coisas. Aberto de 10h às 16h, 2a à 6a.
(Rua Paschoal Carlos Magno, 14/ Rua Carlos Brant, 14 – não achei o
endereço certo no google)
Fica bem próximo à igreja onde nos casaremos. Vale a pena vir mais cedo
e dar uma passadinha rápida no local. É um prédio antigo, que pertenceu à uma
baronesa, em seguida à um general e depois à um senador do Rio de Janeiro. Hoje
é um centro cultural que abriga exposições fotográficas, peças de teatro,
apresentações musicais, entre outros eventos.
(Rua Monte Alegre, 306)
Também fica bastante próximo à igreja onde nos casaremos. A casa
pertenceu à um importante político da história brasileira, que contribuiu não
somente com a instauração da república, mas também com o Imperial Instituto dos
Meninos Cegos (hoje chamado de Instituto Benjamin Constant).
(Rua Monte Alegre, 255 fundos)
A casa que abriga o Museu da Chácara do Céu pertenceu à Castro Maya, um
famoso empresário brasileiro, nascido em Paris. A coleção do museu reúne obras
de Matisse, Modigliani, Degas, Seurat, Miró, Guignard, Di
Cavalcanti, Iberê Camargo, Antonio Bandeira, Rugendas, Chamberlain, Taunay e
Jean-Bapstiste Debret. Vale a pena conferir.
(Rua Murtinho Nobre, 93)
Ruínas da casa da intelectual e mecenas Laurinda Santos Lobo, que
organizava muitos eventos culturais em sua residência. Hoje é um centro
cultural que abriga exposições, peças de teatro, entre outros. Vale a pena ir
durante o dia para apreciar a vista do Rio de Janeiro.
(Rua Murtinho Nobre, 169)
Evento anual que ocorre no bairro, normalmente num fim de semana de
juilho ou agosto. Nesse evento os artistas do bairro abrem as portas de suas
casas ou atelies aos visitantes. Artistas vêm de fora também para expor durante
esse evento.
(No bairro todo, da Lapa )
Para comer uma boa feijoada e sambar à vontade nas tardes de domingo.
Dizem que ela fica em Laranjeiras, mas eu considero essa rua como sendo parte
de Santa Teresa. Funciona nas noites de quinta, sexta e sábado também, mas a
melhor programação é mesmo o sambinha do domingo a noitinha.
(Rua Alice, 550 – Laranjeiras)
Para comer num bom restaurante de comida brasileira. Prepare o bolso
antes de ir, pois o restaurante é bom, mas também é caro.
(Rua Aprazível, 62 )
Para apreciação da culinária do nordeste do Brasil.
(Rua Almirante Alexandrino, 316 – lj. B – Entre o Curvelo e
o Largo do Guimarães)
Para uma boa feijoada, cerveja gelada e petiscos com a cara do Brasil e
o jeitinho carioca.
(Rua Paschoal Carlos Magno, 99
- Perto do Largo do Guimarães)
Para quem gosta de comida alemã.
MIKE'S HAUS "BLUES” (Rua Almirante Alexandrino, Nº 1458 – lj.
A)
MIKE'S IMBISS "JAZZ" (Rua Paschoal Carlos Magno, Nº 90 –
Perto do Largo do Guimarães)
Para um cerveja gelada e um bom petisco. Parece que também servem jantar
agora. Na minha época, era só petisco mesmo.
(Rua Pascoal Carlos Magno, 115)
Para quem gostaria de se deliciar com a culinária francesa e tem uma
conta bancária bem cheia, o restaurante Térèze é uma boa pedida. Nunca fomos à
esse restaurante, mas vontade é o que não nos falta, principalmente por das
críticas positivas sobre ele que saem na mídia. No começo das nossas buscas por
um salão de festas, até consideramos fazer nossa recepção lá, para ter a
certeza de agradar os paladares franceses e brasileiros. No entanto, depois de
recebermos o orçamento, vimos que seria melhor partir para outro salão. Para a
gente, o jeito vai ser esperar a mega sena da virada mesmo... rs.
(O restaurante fica no Hotel Santa Teresa, na Rua Almirante Alexandrino,
660)
O Convento das Carmelitas Descalças é dedicado à Santa Tereza d'Ávila.
Sua construção começou em 1750 e foi impulsionada pelas irmãs Jacinta Rodrigues
Aires e Francisca. Jacinta foi a primeira madre superiora do convento. As
carmelitas que ali vivem, não têm qualquer contato com o mundo exterior e
inclusive assistem às missas da igreja do convento por detrás de grades, que as
separam da população local.
O convento serviu de inspiração à um bloco de carnaval muito famoso, que
desfila pelas ruas de Santa Teresa no Carnaval, o Bloco das Carmelitas. Para a
igreja do Convento, o mais certo é ir pela manhã, no horário das missas. Fora
desse período, é possível que um funcionário do convento abra a porta para
visitação pública, mas o serviço não é garantido.
*Atenção, não confundam a Igrejado convento com à Igreja Matriz, onde se
realizará nosso casamento!
(Ladeira de Santa Teresa nº 52)
(http://www.santateresadeavila.com.br/paroquia.htm)
Inaugurada em 14 de outubro de 1917, a Igreja de Santa Teresa de Jesus
foi construída no estilo românico em seu interior. Na fachada, copia o gótico francês.
A igreja tem vitrais muito bonitos, não deixem de conferir no dia do casamento.
Marcamos a cerimônia cedo, exatamente para poder aproveitar o efeito a luz do
dia sobre os vitrais.
(Rua Áurea, 71 – Perto do Posto de Saúde)
Para os Ortodoxos, uma igreja russa! Vale a pena passar em frente para
admirar a arquitetura
(Rua Monte Alegre, 210)